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Superintendente do Semae esclarece demissão de engenheiros

Nicanor Batista Júnior falou sobre sindicância que apontou prejuízo de R$ 10 milhões
Superintendente do Semae esclarece demissão de engenheiros

Nicanor Batista Júnior, acompanhado de advogado do Semae, e vereador Marco Rillo, durante a reunião

[17/05/2018]

O superintendente do Serviço Municipal Autônomo de Água e Esgoto (Semae), Nicanor Batista Júnior, esteve na Câmara Municipal nesta quinta-feira (17/05), para esclarecer a demissão de dois engenheiros da autarquia.

Batista foi convidado por meio de requerimento do vereador Marco Rillo (PT) para comparecer à sede do Legislativo e explicou que  foi solicitado um levantamento de todos os contratos vigentes assim que o prefeito Edinho Araújo (MDB) assumiu a administração municipal. Alguns chamaram atenção porque tinham apontamento do Tribunal de Contas do Estado (TCE) . “Um cidadão entrou com ação popular contra o Semae para que fossem devolvidos R$ 10 milhões. Então, diante dos apontamentos do TCE, da nossa análise e dessa ação, foi aberta uma sindicância”, afirmou o superintendente.

Segundo ele, uma falha em planilhas, de responsabilidade dos engenheiros, levou a um prejuízo para a autarquia. Enquanto a sindicância era realizada, uma nova licitação foi feita para o serviço e outra empresa foi contratada. “O contrato anterior era de R$ 8,4 milhões por ano, agora temos um novo de R$ 5,9 milhões por ano”, explicou Batista.

A sindicância teve início em março de 2017 e foi encerrada em abril de 2018. Após cumprir todos os trâmites legais, a comissão que realizou o inquérito apresentou relatório final onde fez um histórico e mostrou a responsabilidade de cada um dos envolvidos. "Então assinamos as decisões com orientação da diretoria jurídica. Nunca tive vontade de perseguir ninguém, mas se tem o mal feito, deve ser apurado e que cada um responda pelo que causou”, disse o responsável pela autarquia.

Ainda de acordo com o superintendente, ao final da sindicância, os envolvidos foram informados sobre a decisão da autarquia antes da divulgação dos resultados. O relatório também foi encaminhado ao Ministério Público, ao TCE e à Vara que apura a ação popular. Batista afirmou que o Semae analisa, agora, se entra com ação contra os envolvidos e a empresa para pedir o ressarcimento dos R$ 10 milhões.

Comunicação / Câmara Municipal

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