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Reunião na Saúde debate piso nacional de enfermagem

Vereadores e representantes da categoria foram à Secretaria de Saúde solicitar esclarecimentos sobre piso; secretário diz que só 34 técnicos de enfermagem ainda não recebem o piso
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Vereadores de Rio Preto, representantes do Sindicato dos Servidores e profissionais de enfermagem se reuniram com representantes da Secretaria de Saúde para cobrar esclarecimentos sobre o pagamento do piso nacional de enfermagem aos profissionais contratados pelo município.

De acordo com representantes da Saúde, em Rio Preto apenas 34 técnicos de enfermagem ainda não recebem o piso nacional, no valor de R$ 3,3 mil para 44 horas semanais. Segundo o secretário André Baitello, todos os outros profissionais – enfermeiros e auxiliares de enfermagem – já recebem o piso.

Ainda segundo Baitello, o impacto financeiro para o cumprimento do piso aos 34 técnicos é de R$ 22 mil, recurso que já foi solicitado ao Ministério da Saúde. “A reunião foi boa, esclarecemos a população e o pessoal da enfermagem quanto ao piso. São 34 técnicos de enfermagem, o restante de todas as outras categorias da enfermagem a gente já atingiu o piso. Foi solicitado junto ao Ministério da Saúde, que ficou de repassar e complementar os valores do piso. Assim que o ministério repassar será encaminhado projeto de à Câmara para aprovação e efetivação desse pagamento aos 34 técnicos.

Para o vereador João Paulo Rillo (Psol), que solicitou a reunião, além do não pagamento do piso, a Saúde terá de resolver outro impasse, que são as referências acima do piso inicial da categoria. Uma nova reunião foi marcada para debater esse tema.

“A avaliação é positiva. As coisas andam a partir do momento que tem pressão pública. Dois temas sensíveis abordados, especialmente a questão do piso. E tem um problema concreto. Não basta resolver, apenas incluir no piso 34 técnicos de enfermagem. Têm as referências. A medida que eleva o piso nacional, tem de refazer o reajuste de todos. Senão, corre o risco de uma pessoa que entrou agora ganhar a mesma coisa de um técnico que está na referência 4, 5, 6. Ficou evidente que precisa pagar o piso e o projeto que for para Câmara precisa estar completo e fazer justiça com todos”.

Além de debater a questão do piso, os vereadores cobraram explicações da Saúde sobre o cumprimento de lei aprovada pela Câmara que prevê encaminhamento e acolhimento de famílias com filhos com fissura congênita labial. “A outra questão é sobre as crianças com fissura labiopalatina. É uma questão que a gente tem a atribuição, o município, principalmente de identificar e encaminhar para nossa referência que é o Hospital de Base. Discutimos, novas reuniões serão marcadas, pra gente procurar melhorar a assistência na questão da fissura”, disse o secretário.

O presidente da Comissão Permanente de Saúde da Câmara, Celso Peixão (MDB), considera que a reunião atingiu seu objetivo. “Dois tema muito importantes, a avaliação foi 100%. As explicações de pessoas que entendem da situação. Essa reunião de trabalho foi muito importante, os questionamentos importantes, saímos com explicações cabíveis.”

Comunicação/Câmara Municipal




Publicado em: 12/09/2023 00:00:00

Publicado por: Imprensa