A Comissão Permanente de Desenvolvimento Econômico da Cãmara de Rio Preto realizou audiência pública nesta quarta-feira, 05 de novembro, com o tema: “Construindo juntos o Parque Urbano Floresta Paulista: preservação ambiental e qualidade de vida”.

A audiência teve o comando do vereador Jean Dornelas (MDB) e contou também com a participação do presidente da Câmara, Luciano Julião (PL), o vereador João Paulo Rillo (Psol), o chefe de gabinete da prefeitura de Mirassol, Renato Scochi, o promotor de justiça Carlos Romani, a presidente do Instituto Mudar, Fernanda Sansão, o secretário municipal de Obras, Fábio Marcondes, além de representantes da estação ecológica, OAB Rio Preto, Aama (Associação Amigos dos Mananciais), Ibilce, secretaria de Meio Ambiente e Condema (Conselho de Defesa do Meio Ambiente).

Os participantes debateram proposta do vereador Jean Dornelas para que seja construído um parque que a população possa utilizar como espaço de lazer e de preservação ambiental. O vereador solicitou a opinião dos presentes sobre a utilização da região onde está localizada a Floresta Estadual do Noroeste Paulista, entre Rio Preto e Mirassol.

O representante da prefeitura de Mirassol abordou questões técnicas e legais para obras de mobilidade na região. João Paulo Rillo reforçou que é necessária uma política permanente de preservação do local.

Fernanda Sansão declarou preocupação em relação ao projeto, lembrando que a intervenção na área da floresta deve ser prejudicial à preservação ambiental. Destacou que as unidades de preservação compõem a maior parte da arborização que temos no município.

Fábio Marcondes apontou que, para urbanizar áreas como a da Floresta Estadual, é preciso organizar as regras e interesses, para que o meio ambiente não seja prejudicado. Afirmou que o governo municipal apoia o projeto da construção de um parque, desde que haja a preservação ambiental.

Os representantes da secretaria de meio ambiente, Aama, Condema e Ibilce reforçaram a necessidade de o Poder Público pensar em outras áreas para a construção de espaços de lazer como o que está sendo proposto. Apresentaram questões como os prejuízos à fauna nativa que o projeto de construção de um parque poderia apresentar.

Por fim, o promotor Romani concluiu que o crescimento da cidade não acompanha a preservação ambiental e que o projeto poderá enfraquecer a estação ecológica. Reforçou que depende do governo do estado de São Paulo qualquer alteração desse tipo e que outras opções devem ser avaliadas. O vereador Jean Dornelas agradeceu a interação dos participantes e colocou-se à disposição para novos debates sobre o tema.

• 
• 
• 
• 
• 
• 
• 
• 
• 

---