A Comissão Permanente de Defesa da Cidadania realizou na manhã desta terça-feira, dia 22 de junho, uma audiência pública para debater políticas de segurança alimentar no município, em especial os kits de alimentação entregues aos alunos da rede municipal durante o período de pandemia. Esses kits substituem a merenda escolar durante a suspensão das aulas presenciais.

O secretário municipal de Agricultura e Abastecimento, Pedro Pezzuto, foi quem apresentou os dados e respondeu aos vereadores. Na condução da audiência estavam os vereadores Julio Donizete (PSD), presidente da Comissão, João Paulo Rillo (Psol) e Celso Peixão (MDB), membros.

Pezzuto iniciou sua apresentação falando sobre o trabalho do Banco de Alimentos. A instituição, entre outras ações, atende 2 mil famílias em situação de extrema pobreza (todas cadastradas pelos Centros de Referência de Assistência Social - Cras). Na sequência, falou sobre o setor de merenda escolar, e esclareceu que o segmento é abastecido por itens adquiridos de pequenos produtores. E que parte desses agricultores já se prepara para se dedicar à produção orgânica.

As principais indagações da audiência estavam relacionadas aos kits de alimentação escolar. O vereador João Paulo Rillo (Psol) questionou o secretário sobre a quantidade, qualidade e equilíbrio nutricional dos kits, com base em reclamações feitas por pais de alunos. Pezzuto informou que é feita fiscalização, por amostragem, dos produtos dos kits. E que, diante de qualquer problema com os alimentos, as famílias podem procurar as escolas para a troca dos itens. “O procedimento de troca é respeitado pelas escolas.” Sobre as reclamações listadas por Rillo, o secretário afirmou que casos pontuais não podem servir de base para a generalização de todo o serviço. Ainda de acordo com Pezzuto, a Prefeitura distribuiu, de 2020 até agora, 975 mil kits.

Rillo também perguntou ao secretário se há um mapeamento sobre as famílias que dependem da doação de alimentos no município. Segundo Pezzuto, esse monitoramento está sendo realizado para verificar, de forma detalhada, como está sendo feita a distribuição das cestas básicas e por quais entidades. Com isso, vai ser possível identificar famílias que estejam sendo atendidas por várias instituições e também aquelas que não estejam sendo assistidas plenamente. Além disso, a distribuição dos produtos deverá ser unificada. “Hoje, nós temos a cesta básica entregue no Cras, o Viva Leite nas escolas e as cestas de legumes pelas entidades parceiras às famílias em situação de vulnerabilidade. Agora nós vamos integrar essas informações e a família vai passar a retirar tudo em um único local.”

Comunicação / Câmara Municipal

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