A Comissão Permanente de Trânsito da Câmara de São José do Rio Preto realizou audiência pública nesta quinta-feira (29/02) para discutir problemas na mobilidade urbana do município com o secretário de Trânsito Amaury Hernandes. O vereador Renato Pupo (PSDB), que é o presidente da comissão, presidiu o debate, que contou com a participação de técnicos da secretaria e de munícipes.

Os vereadores membros da Comissão de Trânsito Jean Charles (MDB) e Robson Ricci (Republicanos) participaram do debate. Pedro Roberto (Republicanos) também fez o uso da palavra.

Entre as principais demandas trazidas pelos vereadores estão a falta de lombadas e lombofaixas em várias vias da cidade; sinalizações deficitárias; falta de placas toponímicas (nome de rua) em alguns bairros e problemas com o transporte coletivo urbano.

O secretário Amaury trouxe alguns números para esclarecer as reclamações: ele pontou que desde 2021 foram construídas 480 lombadas e 45 lombofaixas, além de reformas em 82 lombadas já existentes; também disse que foram substituídos ou instalados mais de 4 mil metros quadrados de placas de sinalização; foram pintados sinais horizontais de trânsito em mais de 45 mil locais de vias públicas da cidade.

Sobre as placas de nome de rua, Hernandes destacou que nos últimos 7 anos nenhum novo loteamento em Rio Preto recebeu o habite-se sem que o loteador não instalasse as sinalizações toponímicas.

O vereador Renato Pupo destacou que não duvida do trabalho da secretaria de Trânsito e que existe um esforço para se tentar sanar os problemas, mas que não está sendo suficiente. “Todo este trabalho está conseguindo resolver os desafios apresentados? Está sendo suficiente para a nossa cidade? Muito foi feito, mas está sendo eficaz?”

O debate seguiu com a participação de munícipes, que fizeram o uso da palavra. A maioria das reclamações foi sobre as linhas de ônibus urbanos: circulares lotados, número de linhas insuficientes e ônibus com muita lotação em determinados horários.

Hernandes respondeu os questionamentos dos vereadores e dos munícipes explicando que a secretaria de Trânsito tem fiscalizado e cobrado as empresas que prestam o serviço na cidade. “É um trabalho muito variável, não dá para tomar conta de tudo, todo dia, ao mesmo tempo. Mas estamos fiscalizando e ouvindo as reclamações e as demandas que nos chegam.”

Coordenadoria de Comunicação

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