A proposta está em tramitação na Câmara. A audiência contou com a presença de equipe técnica do Semae (Serviço Municipal Autônomo de Água e Esgoto), representantes da Aama (Associação Amigos dos Mananciais), Sindicato dos Servidores Públicos Municipais, o ex-deputado Vaz de Lima, a ex-superintendente do Semae, Ivani Vaz de Lima, além de munícipes, profissionais da área do meio ambiente e representantes de partidos políticos.

Os vereadores Celso Peixão (MDB), Robson Ricci (PSD) e Pedro Roberto (Republicanos) participaram da audiência e fizeram questionamentos aos técnicos presentes sobre a urgência do projeto de captação de água no rio Grande e ressaltaram que é necessário um amplo debate sobre a questão. A diretora de Planejamento e Obras do Semae, Jaqueline Freitas, explicou que esse estudo vem sendo realizado há mais de uma década e defendeu que este é um momento adequado para sua implantação.

Segundo o Semae, a captação de água nos aquíferos Guarani e Bauru passa por momentos críticos. “A fragilidade do sistema é enorme”, afirmou, apontando a possibilidade de colapso do abastecimento em épocas de estiagem. De acordo com a diretora, o projeto de captação no rio Grande traz uma alternativa mais sustentável, que não depende de sazonalidade.

Ambientalistas presentes posicionaram-se contra o projeto e reforçaram que a captação como é realizada atualmente é predatória, ação que implica em esgotamento dos recursos naturais, e que é preciso buscar alternativas, pensando no futuro do abastecimento do município e levando em consideração o crescimento da população. Além da preocupação ambiental, foi debatida a viabilidade do financiamento para o município.

Comunicação / Câmara Rio Preto

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