Depuseram à comissão que investiga causas do rombo nas contas da previdência municipal o ex-superintendente Adilson Vedroni e o ex-presidente do conselho Johnny Rizzieri Olivieri
Data Indisponível - Categoria: Notícias da Câmara
Em seu depoimento, Vedroni - que foi o primeiro superintendente, entre 2002 e 2008 - disse que o déficit era de conhecimento dos técnicos desde a criação da Riopretoprev. "O déficit técnico atuarial foi apontado antes da criação do regime. Decorre dos funcionários do Executivo e do Legislativo que, por 50 anos, nunca contribuíram com a previdência. Entre 1948 e 2002 não tinha sistema contribuitivo. Isso gerou o déficit atuarial que, com a criação do regime, se aflora", afirmou.
O ex-superintendente disse ainda que "se não tivesse implantado (a Riopretoprev) a situação seria ainda mais grave". Vedroni lembrou que, atualmente, a receita ainda é maior que a despesa, mas que a tendência, a longo prazo, é que a despesa supere a receita. "Vai chegar um tempo que a despesa será maior. Vai comer a reserva e por um tempo o Tesouro vai ter de suportar, até que as linhas se igualem."
De acordo com os dados da Riopretoprev, atualmente as receitas giram em torno de R$ 7,1 milhões e as despesas mensais em R$ 6,9 milhões. Para Vedroni, a solução, além dos aportes financeiros regulares pelo Executivo, passa pelo repasse de ativos, como imóveis. "Os aportes servem para alongar esse período", disse.
Conselho
Quem também prestou depoimento à CEI da Riopretoprev foi o ex-presidente do conselho Johnny Rizzieri Olivieri, que ocupou o cargo entre 2002 e 2010. Ele também afirmou que o déficit atuarial sempre foi de conhecimento dos membros. "A Riopretoprev herdou um passivo muito grande de funcionários que nunca tinham contribuído. Se não fosse a existência desse grupo que nunca contribuiu, a situação hoje era tranquila."
Olivieri afirmou que, nas reuniões do conselho, "sempre foi dito que se a Riopretoprev ficar sem dinheiro, a Prefeitura é que vai ter de bancar (aposentadorias e pensões)." E que sempre, nas reuniões do conselho, foram sugeridos aportes financeiros. O ex-presidente do conselho não vê falhas no gerenciamento e aplicação dos recursos. "Começamos com um aporte inicial de R$ 3 milhões. E quando sai, tinha mais de R$ 110 milhões em caixa. Sempre aplicamos de maneira segura e conservadora. O problema é que durante décadas não houve contribuição."
Sobre o aumento do déficit atuarial no período que esteve no conselho, que, segundo a CEI, saltou de R$ 280 milhões para R$ 420 milhões, Olivieri disse que "é natural que seja assim." "Começa a aumentar a previão. Um grupo grande de contribuintes se aposentou no período, causando saída grande de recursos e gerando o déficit."
A CEI da Riopretoprev volta a se reunir nesta terça-feira (22), às 9 horas, para oitiva do ex-superintendente Gaber Lopes e da atual presidente do Conselho Municipal, Mary Brito.
Publicado em 21 de novembro de 2016
Comunicação/Câmara Municipal
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